quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Você é um preguiçoso emocional?





 Você é um preguiçoso emocional?

A preguiça é um mal que assola a todos, mas este mal tem se estendido também para o lado sentimental das pessoas.
Todo mundo quer viver o melhor que a vida pode oferecer, mas esquecem que a palavra “oferecer” no contexto real da vida exige trabalho, esforço e dedicação. A vida não se oferece gratuitamente para quem tá de bobeira com preguiça até de respirar, ela nos é oferecida como oportunidade de evolução e para isto, faz-se necessário que tenhamos a capacidade de observar as oportunidades e a coragem de agarrá-las com unhas e dentes, para que só assim possamos ter de fato o melhor da vida.
Outro dia ouvi o repertório de reclamações de uma noiva sobre os preparativos do seu casamento e fiquei pensando com os meus botões: “Sabe de nada inocente!”
Se ela está achando que os simples preparativos para uma festa, imagina quando se deparar com a trabalheira que é  viver a dois!
Conviver requer muito esforço, muita dedicação e muito foco de ambas as partes para que a coisa não desande de vez. Engana-se quem pensa que tudo é festa, beijinhos e muito AMOR!
Se a pessoa não estiver disposta a trabalhar o seu ego e a sua paciência, não há amor que resista. A preguiça emocional acaba por encobrir os sentimentos bons em baixo da poeira do abandono até o dia em que eles serão totalmente esquecidos.
A preguiça emocional afeta também nossa carreira e nossos demais laços afetivos. Estudamos por cerca de onze anos, para enfim prestarmos um vestibular, para quem sabe, talvez, entrar numa faculdade...
Fazemos os testes e no resultado... Passamos! (A emoção é geral!)
Daí nossa preguiça emocional nos faz pensar assim:
“Uhuuu! Agora tudo é festa!”
Tudo mentira!
Serão por baixo, mais quatro anos de estudos, encantos e desencantos até a bendita formatura.
E não para por aí! Pois, a concorrência no mercado está cada vez mais acirrada e você terá que se dedicar e estudar ainda mais em busca de outros horizontes educacionais, ao mesmo tempo em que tenta como um “espermatozoide” louco entrar no fecundo, porém disputadíssimo “óvulo” que é o mercado de trabalho.
Caro leitor, a vida não é periguete para se oferecer pra você de bandeja! Se quiser realmente gosar de suas delícias, vai ter que ralar muito para conquista-la.

Luciene Linhares
16 de Outubro de 2014