segunda-feira, 22 de junho de 2015

Intimidade...

Intimidade...
Segundo o dicionário significa: “amizade íntima, relações íntimas: viver na intimidade de alguém. Na intimidade, entre íntimos; no recesso do seu lar.
Já parou para pensar quantas relações intimas você possui hoje?
Sim, hoje! Pois, amanhã tudo pode mudar...
Ao longo de nossas vidas mudamos nossa linha de pensamento, nossos gostos, nossa forma de olhar o mundo e também nossas relações.
A cada nova escolha moldamos o nosso futuro e também o futuro das nossas relações com as pessoas, ninguém é obrigado manter relações eternas com ninguém! Esqueça aquele papo pra lá de ilusório do“felizes para sempre” ou do “até que a morte os separe”! Isso tudo não funciona na vida real, o que vai fazer com quê uma pessoa queira estar ao seu lado é a afinidade que possuem e isso é fruto das escolhas de cada um o tempo todo!
Uma relação não é unilateral, mas BI lateral, uma mão de via dupla, sendo assim não importa o que um faça se o outro não estiver afim, simplesmente não vai funcionar! (Ps.: não adianta apelar pra macumba e fazer despacho pra o “amor da sua vida te amar”, porque o máximo que você vai conseguir é um monte de espíritos possessivo ferrando ainda mais a sua vida.)
O amor é livre e por isso tão belo! Ele reside na intimidade que só a afinidade pode proporcionar, mas veja bem, isto não quer dizer que vocês precisem ser uma cópia fiel um do outro para manter a afinidade.
Afinidade não é pensar exatamente como o outro, desejar as mesmas coisas ou viver da mesma forma, mas mesmo não concordando com o que o outro faz, ter a capacidade de discernimento suficiente para respeitar tudo isso no outro e mesmo assim conseguir amar aquele ser pelo que ele representa para você.
O que uma pessoa representa para a outra se modifica ao longo do tempo, pois os valores se modificam com as escolhas que fazemos. Se os nossos valores permanecerem nos mesmos parâmetros dos valores do outro, nossa relação permanecerá, mas se os valores forem diferentes, consequentemente nos afastaremos.
Tenho o privilégio de manter algumas amizades bem antigas (Que beiram as bodas de prata da amizade. (Risos)), que moram em cidades distantes da minha, das quais não tenho contato diariamente, mas todas as vezes que nos encontramos ou nos falamos a relação se mantém espontânea e bela como sempre foi. Não somos semelhantes em pensamentos ou crenças ou estilo de vida, mas NOS RESPEITAMOS e isso é o que solidifica e perpetua qualquer relação.
Ao mesmo tempo tenho parentes (gente da minha família) dos quais os laços não se estendem aos de sangue, pois não há intimidade, e nem afinidade... Apenas a obrigação de relações sociais.
Afinidade é enxergar no outro o melhor que há em você.

Luciene Linhares

22 de Junho de 2015