sábado, 30 de maio de 2015

Porque eu odeio os “crentes”



Porque eu odeio os “crentes”

Bem, antes de tudo quero dizer que NÃO SOU ATEÍSTA! Eu creio em Deus, faço minha orações e procuro na medida do possível seguir a vida sem prejudicar o próximo!
Uma amiga perguntou por que eu detestava tanto os “crentes” e eu respondi que não detestava os “crentes”, mas os “pseudo crentes”, aquelas criaturinhas hipócritas que se enfiam dentro das “congregações” com o único intuito de ter um rótulo religioso para esconder sua verdadeira conduta!
Gente, é uma vergonha a forma como as pessoas encaram as religiões hoje em dia! A grande maioria faz uso do sagrado para o profano!
E nem estou me referindo a forma ordinária que alguns encontraram de fazer fortuna as custas da “inocência” dos crédulos, mas da forma como as pessoas a utilizam para se transfigurar naquilo que não são!
As religiões são mascaras cada vez mais usadas por gente sem caráter!
“Ah, mas o “fulano” não faz este tipo de coisa porque ele é pastor! ... Quando na verdade o fulano é um bosta que prega a palavra que ele mesmo ignora!”
Outro dia numa conversa banal de um grupo de whatsapp uma pessoa deu um sermão gigantesco em outro por ter colocado um vídeo com uma leve “pornografia”. Até aí tudo bem, afinal a pessoa faz parte de um segmento religioso e tals...
Mas, porém, todavia (como diria uma velha amiga minha), a pessoa que deu o sermão da montanha não tem uma conduta muito bacaninha, não sabe?!... Entre os muitos detalhes, a pessoa fazia uso da mesma rede para receber coisas bem piores de um homem casado, sem falar em adultério e fornicação!
Tem também o caso de um pastor que pregava de noite e durante o dia espancava a esposa e quem mais entrasse na briga (ele espancou também uma cunhada que foi defender a irmã)! Mas, a noite ele santificadamente subia ao altar e pregava o amor, a compreensão, a mansidão... Ah! Faça-me o favor! ...
Por esta e tantas outras coisas que já presenciei nesta vida que simplesmente detesto a hipocrisia que as religiões alimentam! Respeito profundamente aquelas pessoas que ao fazerem uma escolha religiosa (seja qual for a religião) seguem os preceitos por ela estabelecidos. Eu tenho a consciência de que ninguém é santo o suficiente para não errar, mas que tenham a vergonha na cara de não cobrar do outro aquilo que nem você é capaz de fazer!
É muito triste ver pessoas serem julgadas pelos erros grosseiros dos outros, pois quando a máscara cai, as pessoas não julgam apenas quem fez a merda, mas apontam o seguimento religioso como um todo: “Olha o que o fulano da igreja tal está fazendo!”
E a “igreja tal” que possui membros verdadeiramente decentes, é julgada pelo erro de uma porcaria de ser humano covarde o suficiente para esconder seus erros num rótulo religioso.
Quando irão enxergar que apenas o fato de ir a “congregação” diariamente, cantar louvores e usar roupas “recatadas” não os fazem melhor?
Quando irão enxergar que ter um rótulo religioso (dizer que faz parte de um religião qualquer) não os faz melhor?
Quando irão enxergar que esta encenação religiosa não leva a lugar nenhum e que uma hora a mascarava vai cair e a sua verdadeira e horrível imagem irá aparecer?
Eu sou humana e erro muito, mas tenho a dignidade de só exigir do outro aquilo que eu sou capaz de dar. Não sou hipócrita!  
Pra mim não interessa o que você diz, mas o que você faz! Isto sim, irá me dizer quem você é!


Luciene Linhares  30 de Maio de 2015

quinta-feira, 14 de maio de 2015

De que é feito o seu coração





De que é feito o seu coração

Oi gente!
É, já faz um tempinho que não escrevo nada, embora como todo maluco um mundo se escreve em minha mente a todo instante... (risos)
Hoje eu vou falar um pouco de mim e do que vinha pensando a respeito do meu trabalho. Desde que eu era uma pequena criança rechonchuda e feliz que a minha amada mãe me ensinou o amor pelo artesanato. Ela pintava, bordava e costurava nossas roupas. Éramos pobres, mas minha mãe sempre dava um jeitinho de transformar um pedacinho de pano sem graça, numa roupa linda!
Ela fazia questão de nos ensinar tudo que sabia fazer e o que não sabia também, pois sempre que havia algum curso disponível, ela nos matriculava. Ocupava o nosso tempo com coisas construtivas (sobre isto em especial, faço questão de falar em outra postagem sobre filhos).
Enfim, eu cresci no mundo mágico do artesanato e ele me cativou!
Já trabalhei em algumas empresas e desempenhei bem o meu papel, hoje faço faculdade, mas vira e mexe, lá estou eu, no meio das minhas bugigangas de artesanato...
Sei fazer um monte de coisinhas e amo cada um destes talentos!
Outro dia, enquanto cortava uns tecidos para fazer uma bolsinha eu fiquei me perguntando: “Porque eu gosto tanto de fazer isto, se o retorno financeiro não é o que eu queria?
Então, enquanto passeava pelo meu mundinho colorido (aquele que só os artesãos conseguem entrar) eu pude perceber que o artesanato é mágico, pois nos proporciona a beleza da transformação. Um artesão, pega um pedacinho de qualquer coisa (barro, madeira, tecido, latão...) e transforma em algo belo e valoroso.
Um artesão vê além do que outros veem, pois enxergam (às vezes até no lixo) o que virar a ser, pelo fruto da dedicação. Enxergam o real valor de cada coisa e a transformam até se tornar o que de fato é.
Já li em algum lugar (se souberem a autoria, por gentileza informe para que seja dada) que Deus é o primeiro e maior artesão. Acho que esta é uma das mais verdadeiras frases a respeito dele, pois Ele consegue enxergar em nós (esses trapinhos de gente) seres capazes de evoluir, de melhorar a cada dia.
Já parou para pensar nisso?
Se não parou para pensar, pare agora e faça uma analise do material que é você para Deus!
De quê somos feitos afinal?
Acho que a tarefa de nos moldar não tem sido muito fácil para Deus ultimamente, pois dia a dia estamos sendo revestidos de um material rígido, frio e impermeável, tornando difícil o acesso de Deus.
Que material tão rígido, frio e impermeável é este que nos reveste?
Eu arisco dizer que estamos criando uma grossa camada de egoísmo e maldade e que esta camada tem se estendido externa e internamente em nosso ser.
Diante de tudo isto podemos concluir que, embora sejamos moldáveis (ou seja, nem tudo está perdido ainda! E se você é um lixo de pessoa ainda pode ter esperança de se torna algo digno) esta transformação depende do material que oferecermos para que Deus faça o seu trabalho.
Luciene Linhares
14 de Maio de 2015