terça-feira, 13 de setembro de 2016

Sonata do desinteresse



Sonata do desinteresse

Ei, psiu!
Cá estou eu com minhas ladainhas de relacionamento de novo! Mas, que culpa eu tenho se nasci com a possibilidade de ouvir! Hehe
Brincadeiras a parte, lá vamos nós...
Vamos falar de relacionamentos, pois a vida me proporcionou várias perspectivas sobre este mesmo assunto, até brinco com as minhas amigas, dizendo que vou cursar psicanalise para poder cobrar pelo serviço de análise na mesa de minha cozinha, onde sempre paramos para tomar o café da tarde e queimar a “macharada”!
Novamente o assunto é RECIPROCIDADE!
Obviamente que por sermos seres tão distintos, possuímos características e atitudes também distintas.
Não vibramos e nem sentimos na mesma frequência que o outro, então, nada mais natural do que esta divergência se estender também para os relacionamentos amorosos.
A pessoa que está ao seu lado nem sempre responderá as investidas amorosas que você tão calorosamente dedicou para ela.
Isso a princípio cria uma pequena ranhura no sentimento de quem se dedicou e à medida que o tempo passa e o descompasso marca o compasso da relação, o que era ranhura, vira abismo. Ferida aberta, profunda e dolorida.
O tempo continua passando e como todos nós sabemos, marcando o compasso de nossos dias, sem parar sequer um segundo para que o outro entre no ritmo de nossos sentimentos. Ao final da sinfonia, a página é virada e assim, uma nova canção se inicia.
E é exatamente neste momento que você deve observar se a reciprocidade marca o compasso de sua relação, pois é detalhe que define o sucesso ou o fracasso de qualquer relação. Você jamais encontrará alguém que responda aos seus estímulos de forma sincronizada, isso não é novidade, mas, se você está ao lado de alguém que não dá a mínima para o que você tem pra dizer. Alguém que fica online por anos luz no whatsapp, mas sequer, se dá ao trabalho de te dar um “Oi”. Alguém que não se preocupa em perguntar como você está se sentindo, ou mesmo, como foi o seu dia. Alguém que só lembra que você existe quando a necessidade aperta, o desejo aparece ou a conveniência obriga...
Pule fora! Vire a página! Reescreva outra música para a sua vida. Por que ninguém precisa passar a vida inteira ouvindo o desafino de desculpas esfarrapadas.
Não existe falta de tempo ou de oportunidade, para quem realmente quer fazer parceria. O que existe é teatro de máscaras escondendo falta de vontade.
Luciene Linhares

12 de Setembro de 2016

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Mulher burra x Mulher inteligente




Mulher burra x Mulher inteligente

O título desse texto não condiz bem com o assunto que quero abordar, mas no fundo, bem lá no fundo, vocês entenderão a conexão dele com o texto em si.
Inicialmente eu pensei em colocar como título o seguinte: “Mulher burra namora mais”, mas percebi que isto poderia gerar uma série de interpretações errôneas sobre o que eu realmente quero dizer.
Uma das possíveis interpretações errôneas era a de que seria uma vantagem ser burra, pois iríamos namorar “mais”, ou que mulher inteligente é tão chata que não consegue manter-se num relacionamento, mas não é isso que eu quero dizer.
A verdade é que uma mulher inteligente consegue ler nas entrelinhas deixadas pelos cafajestes, as suas reais intenções, que na maior parte das vezes, é fazer dela um mero objeto de prazer e satisfação pessoal. E quando falo isso não me refiro apenas ao sexo, mas a vida como um todo. Tem homem que conquista uma mulher não porque a ama e deseja ser feliz ao lado dela, mas pela conveniência de ter um ser humano que eles consideram “apresentável”, algo satisfatório o suficiente para fazer a foto do Natal com a família e amigos, e nada mais.
Quando o flash da conveniência se apaga, essas mulheres são deixadas de lado até o próximo evento fotográfico surgir.  
Uma mulher inteligente não permite que o relacionamento fique acima de sua felicidade, não se põe em último lugar na escala de importância. Ela costuma ouvir a sua intuição, essa voz maravilhosa que teima em nos dizer o que nem sempre queremos ouvir.
Uma mulher inteligente sabe que uma atitude vale mais do que mil palavras, e que o perigo se esconde no silêncio do que não foi dito. Por todos estes e tantos outros motivos que eu poderia passar o dia citando, uma mulher inteligente vai repensar muito antes de se envolver com alguém, porque ela sabe que é melhor estar sozinha do que numa solidão acompanhada.
A mulher burra tem dificuldade de entender que os “Eu te amo” quase sempre querem dizer “Vou só te comer” e nessa dificuldade de entendimento ela vai se doando e se perdendo até o ponto de não se reconhecer mais. E assim ela sai pulando de relacionamento em relacionamento, buscando em cada corpo um pedaço do seu coração partido e repartido. E assim, terá muitos “namoros” pra pouca emoção.
Luciene Linhares
05 de Setembro de 2016