segunda-feira, 13 de maio de 2013

Quando é amor





Quando é amor

Estava numa loja comprando um presente para meu namorado, quando encontrei um amigo. Conversamos animadamente sobre diversos assuntos caminhando pela loja, quando escolhi o presente, ele sorriu e perguntou-me: “Você o ama?”
Eu demorei a responder, meu amigo sorriu e disse: “Você o ama, demorou pra responder, quando fazemos isto é porque estamos apaixonados de verdade.”
Eu demorei pra responder por que a pergunta me fez pensar no meu namorado e no que eu sentia por ele, nos poucos instantes que fiquei em silencio, eu fiquei pensando em todos os defeitos que o meu namorado tinha e no quanto ele não se encaixava na minha vida. Embora ele tivesse alguma coisa que me atraia, havia uma infinidade de coisas que não me encorajavam a prosseguir.
E foi esta a resposta que dei para o meu amigo. Ele sorriu e não entendeu muito a minha ladainha de reclamações sobre o relacionamento, mas a conversa ficou por aí.
Cinco dias após este encontro com meu amigo, terminei o namoro.
A pergunta do meu amigo me fez refletir sobre o que eu estava vivendo, na verdade no momento que parei para responder se gostava dele ou não, eu tive a certeza de que não gostava. Primeiro porque ele não se encaixava na minha vida, não me fazia bem, não fazia valer a pena.
Amor...
É... Diferente...  É espontâneo! É bom! Faz bem! Temos prazer de dizer que estamos amando, temos vontade de gritar para os quatro cantos do mundo que estamos amando, o outro é tão presente em nossos pensamentos, que transborda. Refletimos o que vivemos.
Amor não se racionaliza-se. Ou você sente, ou não sente. Simples assim.

Conversa de Passarinho
Campina Grande, 13 de Maio de 2013