sábado, 12 de abril de 2014

O dia em que Deus se arrependeu





O dia em que Deus se arrependeu



Hoje minha mãe ligou falando que um homem havia matado um jumento com enxadadas na cabeça, e pasmem, pelo simples motivo de que o animal não estava conseguindo subir a ladeira com a carga pesada da carroça!

É em momentos como este que eu entendo perfeitamente o arrependimento de Deus ao criar o ser humano!

Em Gêneses (cap. 6. 5,6) fala o seguinte: “O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal. Então o ­Senhor arrependeu-se de ter feito o homem sobre a ter­ra, e isso cortou-lhe o coração.”

De fato não há na face terrestre criatura mais cruel, egoísta, arrogante, usurpadora e assassina do que a nossa espécie.

O mundo é belo, os demais animais (a exceção do homem) vivem na mais perfeita harmonia.

Adivinha o que torna tudo isto um inferno?

Quem falou o homem, acertou em cheio!

Nunca vi no jornal a noticia de que, por exemplo, uma cobra, animal peçonhento e traiçoeiro, tenha desviado verbas destinadas a saúde e a educação de seus semelhantes para uma conta sua particular.

E também não tenho lembrança de ter visto um burro, animal do qual os humanos julgam sem inteligência, apoiar a construção de estádios de futebol no lugar de hospitais para tratar as doenças que afligem os seus semelhantes.

As galinhas coitadas, animais dignos que servem de comida (e neste caso, a palavra foi empregada no sentido literal), não só através de seus ovos, mas da própria carne, são injustamente confundidas com humanos sem caráter que entregam seus corpos para inúmeros humanos comerem, neste último caso o “comerem” está em sentido figurado...

Ah! Sem falar no cachorro... Tadinho! Um animal extremamente fiel, amoroso e companheiro são vergonhosamente confundidos com humanos traidores, frios e insensíveis.

Está tudo errado, começou errado, na hora em que fomos criados...



Conversa de Passarinho

12 de Abril de 2014