segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O atestado que nada atesta!


O atestado que nada atesta!

O que te faz feliz?
O que é realmente importante para você?
Já parou para pensar no quanto deixamos de ser felizes para agradar o outro?
Perdemos muito por querer ganhar o respeito e a consideração de quem não dá a mínima para o que fazemos ou mesmo para quem somos!
Hoje num desabafo de uma amiga querida, ela se queixava de que os parentes (as tias mais velhas e casadas) a questionavam porque ainda não havia se casado.
O casamento não é e nunca será garantia de felicidade.
Casamento não é um atestado de que você “foi boa o suficiente para “prender” um homem”.
Quando as próprias mulheres conseguirem enxergar que a felicidade é um punhado de coisinhas que deixamos de fazer porque estamos ocupadas demais tentando agradar os outros, verão que o casamento nada mais é do que uma formalidade e dependendo do caso, às vezes ele tá mais pra uma sentença numa prisão invisível onde você vai compartilhar uma cela com um total conhecido que você desconhece.
Ah, mas aquela sua tia deve estar pensando que o seu tempo de casar já passou e que você vai ficar pra titia!
“Coitadinha!” Deve pensar ela. “Não tem ninguém!”
Realmente, você não tem ninguém pra roncar ao seu lado a noite inteira (isso sem falar nas flatulências). Você também não tem ninguém para te aporrinhar porque estourou o cartão de crédito com besteiras que só as mulheres sabem encontrar pra comprar. E eu quase ia esquecendo! Você é realmente uma coitadinha! Afinal, você não tem ninguém pra mentir, trair e desligar o celular quando chega em casa com medo da amante ligar (coisa que provavelmente acontece com aquela sua prima casada, aquela que é bem mais nova que você, ela sim é uma mulher de sorte.
Graças aos céus, muitas mulheres já enxergam essa realidade e preenchem seus dias com a doce felicidade de viver cada dia como se fosse o último, sem se preocupar com o que os outros vão pensar e muito menos ainda, se o tempo de casar já passou ou ainda vai passar.
Casamento é opção e não obrigação. Casa quem quer.
Que se casem, se for para acrescentar felicidade, cumplicidade e harmonia. Caso contrário, que vivam e vivam bem! Sem culpas, sem medo e sem arrependimentos.
A vida é tão bela e tão breve, como a chama de uma vela. Devemos aproveitá-la enquanto queima em nosso peito a vontade de brilhar!
Luciene Linhares

09 de Novembro de 2015

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