Apenas
o essencial
Enxergar
o que realmente precisamos para a nossa vida é muito difícil, batalhar para ter
isto, é ainda mais difícil, porém, extremamente necessário.
Quantos
de vocês já ouviram de alguém frases do tipo:
“Eu
amo outra pessoa, mas vou casar com meu noivo porque há muitas coisas
envolvidas nessa relação, todos esperam que casemos.”
“Eu
não posso sair desse casamento porque há muitas coisas envolvidas, as pessoas
nunca iriam entender e ainda iriam me culpar pelo fracasso do relacionamento.”
“Eu
não posso sair desse emprego porque há muita coisa envolvida, eu preciso dele
para sobreviver.”
“Eu
não posso abandonar este curso ou carreira, porque toda a minha família conta
comigo para dar continuidade a empresa.”
“Eu
não posso mudar de rumo, porque eu investi muito tempo e dinheiro nisso e todos
me veriam como um fracassado.”
Com
certeza todos já ouviram algo parecido de um amigo, parente ou mesmo desconhecido
numa fila de banco.
Alguns
de vocês, assim como eu, enfrentam este tipo de questionamento neste exato
momento.
O
que a maioria de nós não questiona é:
-
O que queremos de verdade para as nossas vidas?
E
quando finalmente nos fazemos essa pergunta e conseguimos enxergar a resposta,
ela vem sempre recheada de incertezas e convites para pular no abismo do
desconhecido. Nesse momento enfrentamos os nosso maior desafio: O MEDO.
Tememos
cair antes mesmo de dar o primeiro passo e quando ousamos dar o primeiro passo,
buscamos apoio em desculpas esfarrapadas para desistir, usamos o poderoso e tão
assustador “poder da aceitação dos outros” para justificar a nossa fraqueza e
falta de fé.
É
mais fácil dizer que “há muita coisa envolvida”, “as pessoas esperam que eu
case”, “ninguém iria entender e ainda iriam me culpar”, “a família conta comigo”,
“me enxergarão como um fracassado”, do que dizer em alto e bom som: EU NÃO
TENHO CORAGEM DE ARRISCAR A “SEGURA MEDIOCRIDADE” PARA BUSCAR A “INCERTA” FELICIDADE
DE SER EU MESMO!
Ou,
como todos falam: “Eu não vou arriscar o certo pelo duvidoso”. E assim,
caminhamos pela vida levando o peso das escolhas cômodas. Como águias presas em
gaiolas de ouro, nosso espírito definha na prisão a qual, nós mesmos escolhemos
entrar por medo de alçar o voou libertador de enxergar o essencial.
Luciene
Linhares
23
de Maio de 2018
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