sábado, 1 de setembro de 2012

Reciprocidade é tudo


 
 
Reciprocidade é tudo
 
A medida que o tempo passa você começa a assumir a responsabilidade não só dos seus atos, mas de seus sentimentos. Você começa a perceber que tudo que te acontece, seja bom, seja ruim nada mais é, do que fruto de suas próprias escolhas.
Você começa a entender que Deus nunca foi culpado pelos teus infortúnios, mas que Ele sofreu ao teu lado vendo-a sofrer, Deus é um pai amoroso e como tal jamais traria sofrimento a um de seus filhos. Ele sabiamente nos concede diariamente uma oportunidade de fazer escolhas, dando-nos assim a oportunidade de crescer.
Então, não dá para culpar a Deus ou ao destino se você só tem sofrido no amor, pois convenhamos, pare e pense bem direitinho, esta pessoa te faz sofrer porque mesmo?
Eu sei a resposta! Porque você permite que isto aconteça. Ninguém é obrigada a ficar posando de capacho para “um mala”. Se você permite que isto aconteça é porque você QUER, então não adianta procurar culpados quando o verdadeiro culpado está a um espelho de você.
Solidão nunca matou ninguém, pelo contrário, ela é sempre bem vinda quando estamos numa relação que só deprime, magoa e faz depreciar. Aquele velho ditado bem clichê de que “Antes só do que mal acompanhada” é a solução para os problemas de desamor. A propósito, vale frisar que o desamor não é proveniente do outro, mas de você mesma que não se ama o suficiente para se dar ao respeito de fazer melhores escolhas.
E não adianta bater o pé dizendo que “no amor não existe escolhas e que apenas acontece”, porque não é bem assim que a banda toca. Tá! Eu admito que a atração é uma coisa bem bacana e que muitas vezes o bichinho da paixão no pega de jeito, mas se a relação é ruim, se te faz mal, se não há reciprocidade, então resta a você a opção de deixar para trás e recomeçar a vida.
A imagem de pobre coitadinha não faz bem a ninguém. Acreditar em milagre é maravilhoso, quando dele não depende as atitudes e falta de respeito do outro. Mas de algo que está acima das mesquinharias sentimentais. “O mala” não vai mudar porque você faz tudo por ele, esta mudança tem que partir de você. Mude de amor, ame a você mesma.
Arrume algo bacana para fazer, ocupe seu tempo e seu espaço com algo que te acrescente, que te faça crescer, que te fortaleça e que te faça sentir bem. Colha pequenas gotas de paz e felicidade no orvalho de sua própria companhia.
Alguns chamam isto de egoísmo, eu considero maturidade.  
Conversa de Passarinho
01 de setembro de 2012