quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O Q.I. não vale nada




O Q.I. não vale nada

No primeiro dia de aula na faculdade o professor veio com aquela conversa bonita de que um diploma é superimportante, de que ele abre muitas portas e que numa disputa por vagas ele fará toda a diferença. Pura balela!
A realidade meus queridos, é BEM diferente! Hoje o mercado de trabalho é em sua maioria uma troca de favores, um apadrinhamento descarado. Você vai todo orgulhoso com seu diploma lindinho, ainda com cheirinho de papel novo, e se depara com o “afilhado”, que nada mais é do que uma pessoa com qualificação inferior a sua, com visíveis deficiências para a vaga, do tipo que durante o processo seletivo, ao ser perguntado o porquê de ter se candidatado a vaga, responde saltitante que era seu sonho ocupar aquela vaga, enquanto os outros candidatos, explicam minunciosamente suas respectivas qualidades para a ocupação da vaga. Vamos ser objetivos, ouvir este tipo de resposta do “afilhado” parece piada, porque vamos combinar, é simplesmente ridícula a alegação dele, por exemplo, meu sonho é uma esplendida viagem pelas vinícolas da Itália, ocupar o cargo não é o sonho, é apenas uma meta, um degrau na escalada profissional.
E se o afilhado tiver no seu currículo, a excelente qualificação na “Faculdade PG” (que nada mais é do que, parente do gerente), aí sim meu amigo, pode esquecer esta vaga, porque ela é do afilhado e ninguém tasca. No final das contas, como você não possui um Q.I.  (Quem Indique) receberá um email com a seguinte frase: ”infelizmente você não possui o perfil profissional para esta vaga”, que traduzindo para o nosso português, fica assim “você não é parente do gerente ou babão de carteirinha, contamos com sua presença como mero figurante na nossa próxima seleção”. Quem participou de processos seletivos dentro de empresas sabe bem do que estou falando...
Mas, não se desespere, caro colega! Ainda resta uma esperança para nosso o caso, é ser o melhor no que se propõe a fazer. Em algum momento da sua vida seu talento será reconhecido e não há “afilhado” que supere a capacidade. Quando a disputa é injusta, nada melhor que o tempo para mostrar o vencedor. Apadrinhamento gera emprego, mas não capacidade e competência.
Conversa de passarinho
09 de Agosto de 2012